domingo, 18 de janeiro de 2009

Arte amante!

Se Jane Austen eu tivesse lido.
Talvez o tivesse reconhecido.
Ele é um tipo sério e inibido.
Exala orgulho como libido.

É tudo fachada nesse outdoor.
Actually, ele é um fodedor-mor.
Sem perhaps, ele arranca!
Crava logo as mãos na anca.

Põe você com a bunda no céu e de quatro.
Não economiza as horas para o trato.
Desembainha a pica ereta no quarto.
Empunha ferozmente até ficar farto.

Convulsivo ele explode!
Mas ele não para, a fode!
Pega as suas mãos e a obriga!
Abre as suas pregas e irriga!

Lambeu depois com uma força motriz.
E como um Último Tango em Paris...
Ele pegou manteiga.
Lambuzou onde não se é meiga.

Lembrou-me a fase rosa de Picasso.
E fez arte como um palhaço.
Dedou com muito amasso.
Brincou com o seu traço.

E lá fui eu me fazer de colombina.
Encenar o papel que ele me ensina.
Mesmo que ele não queira, me ilumina.
Nasce a mulher com alma de menina...

Sexo com esse homem me colore...
Faz com que eu cante, ria e chore...
Gozo por tanto lugar...
Minha vida ganha mais ar...
Mais arte de amar...

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